O número 7 pode turbinar suas vendas

Esqueça os ,99 centavos que todo mundo usa. Existe uma lógica (e uma dose de psicologia de boteco) por trás do dígito da sorte, o número 7, que pode destravar seus honorários.

Se eu chegasse pra você, no meio de um fechamento mensal, e dissesse que usar um número específico no seu preço poderia, quem sabe, aumentar suas vendas em 50%… você provavelmente me mandaria conferir o último balancete ou talvez checar se não bebi água da torneira do escritório.

Parece papo de coach quântico, papo de quem vende curso de enriquecimento rápido na internet, né? Admitamos: soa esquisito pra caramba.

Mas segura a onda aí. Antes que você me acuse de ter trocado a CLT pela astrologia empresarial, deixa eu te contar que essa história do número 7 não é completamente tirada do chapéu.

Tem uma galera aí no mundo do marketing, especialmente o digital, que usa e abusa desse dígito com uma fé quase religiosa. E a pergunta que não quer calar é: por quê? Será só superstição barata, coisa de gente que não sabe fazer conta direito?

Ou tem algum fundo de verdade nessa maluquice toda que pode, veja só, ser útil até pra nós, seres racionais e amantes da lógica contábil? Vamos fuçar nisso.

A era do 99 centavos: por que aquela moedinha a menos já deu o que tinha que dar?

Antes de mergulhar no misticismo (ou psicologia barata) do sete, precisamos falar do rei destronado: o bom e velho final ,99. Ah, o R$ 99,99 ou 199,99… quem nunca?

Essa tática é mais velha que andar pra frente. A lógica por trás dela, batizada de “efeito dígito esquerdo”, é até que inteligente na sua simplicidade. Como a gente lê da esquerda pra direita, nosso cérebro preguiçoso tende a focar mais no primeiro dígito.

Então, R$ 7,99 parece muito mais esperto que R$ 8,00, mesmo que a diferença seja de um mísero centavo. Era uma forma de criar a ilusão de um preço significativamente menor.

Funcionou? Pra caramba. Durante décadas, o varejo usou isso à exaustão. Só que aí veio a tal da internet, a informação se espalhou mais rápido que fofoca em corredor de empresa, e todo mundo ficou sabendo do truque.

Youtubers fizeram vídeo explicando, artigos foram escritos… a mágica se quebrou. Hoje, quando a gente vê um preço terminado em ,99, muitos já associam a “preço de varejo”, “promoção”, “produto de massa”. Para um serviço especializado como a contabilidade, que quer transmitir confiança e valor, talvez o ,99 já não seja o melhor cartão de visitas.

Ele pode até passar uma imagem de “barateiro”, de quem está competindo só no preço, e a gente sabe que essa briga é um caminho rápido pro fundo do poço (ou pra DRE negativa).

Entra em cena o protagonista: o número 7 e sua aura de… normalidade?

Se o 9 ficou manjado, qual seria a alternativa? É aí que alguns “gurus” do marketing direto, como um tal de Ted Nicholas (um cara que aparentemente sabia vender até gelo pra esquimó por carta), começaram a bancar o número 7.

A tese dele, lá nos primórdios do marketing que hoje a gente adapta pro digital, era curiosa. Ele dizia que o sete tem uma familiaridade quase inconsciente para nós, seres humanos.

Pensa bem: são 7 dias na semana, 7 cores no arco-íris, 7 notas musicais na escala diatônica, as fases da lua têm ciclos que lembram o 7 (embora sejam mais complexos), até o ciclo menstrual feminino gira em torno de múltiplos de 7… Enfim, o número está aí, presente na nossa vida de formas que a gente nem percebe.

Segundo o Ted e seus seguidores, essa familiaridade subconsciente faria com que preços terminados em 7 (como R$197 ou R$ 997) gerassem uma sensação de conforto. De confiança. De algo “natural”, menos “fabricado” ou “manipulador” que o batido ,99.

A ideia é que o cliente se sentiria mais à vontade, mais seguro para comprar algo precificado com o número 7. Uma viagem? Talvez. Mas quem somos nós pra duvidar de quem fez fortuna vendendo por carta?

O número 7 na prática contábil: faz algum sentido ou é só fumaça?

Tá, vamos trazer a bola pro nosso campo. Como diabos usar o número 7 faria alguma diferença na hora de vender um serviço contábil? Não é como se o cliente fosse escolher o contador baseado na numerologia do preço, certo? Certo. Mas a psicologia de preços é mais sutil que isso.

Usar um final 7, em vez do 9 ou do 0 redondo, pode ter alguns efeitos indiretos:

  • Diferenciação Sutil: Num mar de propostas terminando em ,00 ou ,99, um preço como R$ 497,00 pode chamar a atenção, parecer que foi “pensado”, não apenas arredondado ou copiado do varejo.
  • Percepção de Valor (Talvez?): Se o ,99 ficou associado a “barato/massa” e o ,00 pode parecer “caro/rígido”, talvez o 7 ocupe um espaço intermediário, sinalizando um preço justo, mas não “jogado”. Pode ajudar a fugir da percepção de commodity.
  • Efeito Placebo de Confiança: Se a teoria do Ted Nicholas tiver um pingo de verdade, talvez o cliente, mesmo sem saber porquê, sinta uma micro-confiança adicional ao ver o número 7 ali. É algo difícil de medir, quase esotérico, mas no jogo da persuasão, cada empurrãozinho conta.

Mas, sejamos brutalmente honestos aqui: NENHUM número mágico vai salvar um serviço ruim, uma proposta mal feita ou uma comunicação que não conecta com a dor do cliente.

O preço é só a CEREJA do bolo. Se o bolo estiver solado, não há cereja (nem 7, nem 9, nem 13) que o salve. O foco principal SEMPRE será entregar um serviço impecável e comunicar o VALOR disso de forma clara (lembra da nossa conversa sobre benefício vs. característica?).

O número 7 seria, na melhor das hipóteses, um ajuste fino, um tempero a mais, um teste pra ver se cola. Pensar no número 7 é pensar num detalhe dentro de uma estratégia maior de marketing contábil.

Então, o número 7 aumenta mesmo as vendas em 50%? (a resposta honesta)

Aquele título lá em cima? Provocação pura, claro. Uma isca pra te fazer pensar. Não existe garantia NENHUMA de que usar o 7 vai magicamente duplicar seus clientes. Seria bom demais pra ser verdade (e provavelmente ilegal se a gente prometesse isso).

O que existe é uma teoria, baseada em observação e alguma psicologia, de que o número 7pode ter um efeito positivo na percepção do cliente, pode gerar mais confiança e pode te diferenciar sutilmente.

Vale a pena testar? Se você está buscando formas de otimizar sua precificação e sua apresentação, talvez sim. Teste em uma proposta, em um pacote de serviço no seu site.

Veja se a taxa de conversão muda. Monitore. Trate como um EXPERIMENTO, não como uma solução milagrosa. Afinal, somos contadores, gostamos de dados, de análise, não de achismo puro, certo?

O ponto principal não é endeusar o 7 ou demonizar o 9. É provocar você a pensar ESTRATEGICAMENTE sobre cada detalhe da sua oferta, incluindo o preço.

É sair do piloto automático e questionar: “Por que eu cobro R$ X? Qual imagem esse preço passa? Como posso comunicar melhor o valor por trás desse número?”. Essa reflexão vale muito mais do que qualquer dígito isolado.

Cansou de apostar em números mágicos e quer uma estratégia de vendas que REALMENTE funcione?

Brincar com a psicologia dos preços, testar um final 7 aqui e ali, pode ser interessante. Mas se você quer RESULTADOS SÓLIDOS e CONSISTENTES no crescimento do seu escritório, você precisa de mais do que um dígito da sorte.

Você precisa de uma estratégia de marketing contábil completa, que vá desde atrair o cliente certo, passando por construir autoridade, até apresentar propostas que vendem VALOR e fechar negócios de forma eficaz.

É exatamente esse caminho, do começo ao fim, sem truques de numerologia, mas com método e prática comprovada, que a gente trilha junto com você aqui no Meu Marketing Contábil.

A gente não tem bola de cristal, mas tem um arsenal de estratégias que funcionam DE VERDADE para contadores como você.

Chega de contar com a sorte ou com a cabala dos números para fechar clientes. Quer aprender as técnicas e os processos que transformam seu conhecimento técnico em um negócio lucrativo e crescente? 

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Deixa o 7 para os cassinos, e vamos falar de marketing sério (mas com aquele nosso jeito, claro!).

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