O que é gamification e como fazer na contabilidade

A contabilidade, convenhamos, não costuma ser lembrada como o epicentro da diversão e do engajamento espontâneo.

Números, planilhas, legislações… é um trabalho sério, fundamental, mas que às vezes parece ter um pacto de sangue com a sisudez.

Mas e se eu te disser que existe um jeito de injetar uma dose cavalar de interesse nisso tudo, sem precisar transformar seu escritório num fliperama? Hoje, você vai aprender tudo sobre o que é gamification

Seu cliente acha o IR tão empolgante quanto ler a lista telefônica? Talvez haja um jeito.

A real é que manter cliente engajado, equipe motivada e processos fluindo redondinhos é um desafio constante.

A gente lida com prazos apertados, informações complexas e, sejamos honestos, com a percepção geral de que contabilidade é tipo brócolis: necessário, mas pouca gente pede bis com entusiasmo.

Você manda aquele e-mail lembrando do prazo do SPED e a resposta, quando vem, tem a energia de um bocejo. A galera do escritório cumpre as tarefas, mas aquele brilho no olhar de quem está conquistando o mundo?

Nem sempre tá lá. É a rotina, né? Aquele moedor de carne da alma profissional. Mas e se a gente pudesse hackear essa dinâmica?

Afinal, o que é gamification?

Segura a cadeira aí. Gamification. Ou Gamificação, se você preferir o bom e velho português. Parece nome de aplicativo da moda ou estratégia de marketing de startup descolada demais pro nosso mundo de balancetes e DARFs, certo? Errado.

Pensa comigo: sabe aquela vontade quase infantil de completar uma coleção de figurinhas? Ou a satisfação de ganhar uma medalha (mesmo que virtual) num app de corrida?

Aquela competiçãozinha saudável no trabalho pra ver quem fecha mais rápido as pendências do mês? Isso, meu caro, tem tudo a ver com a ideia por trás dessa palavra.

Então, o que é gamification? É, basicamente, pegar emprestado elementos e lógicas que fazem os jogos serem tão viciantes – pense em pontos, níveis, desafios, recompensas, rankings – e aplicar em contextos que, à primeira vista, não têm nada de lúdico.

Como, por exemplo, a contabilidade. Não se trata de transformar a entrega da ECF num jogo, mas de usar a psicologia dos jogos para tornar tarefas e interações mais interessantes, motivadoras e, por que não, divertidas.

Tá, bonito o conceito, mas por que um contador deveria ligar pra isso? Entendendo o que é gamification na prática contábil

Você pode estar pensando (sim, eu ouço seus pensamentos céticos daqui): “meu cliente quer o imposto calculado certo, não ganhar estrelinha dourada”. Justo. Mas pense além. 

O que é gamification pode ser a ferramenta secreta para resolver alguns pepinos clássicos da nossa área. Lembra daquela luta para conseguir os documentos do cliente no prazo?

Imagine um sistema simples onde o cliente acumula “pontos de agilidade” a cada envio dentro do prazo, talvez desbloqueando um pequeno desconto simbólico ou acesso prioritário a uma consultoria rápida no futuro. Parece bobo? Talvez.

Mas o ser humano é movido por recompensas e reconhecimento, mesmo que pequenos. Pense na dinâmica interna: um ranking amigável (e talvez com um prêmio simbólico, tipo um vale-jantar) para a equipe que conseguir zerar mais rápido as pendências de conciliação.

Ou um programa de treinamento interno dividido em “fases”, com “conquistas” desbloqueadas a cada módulo completado.

A ideia não é infantilizar, é usar gatilhos comportamentais que funcionam desde que o mundo é mundo: o desejo de progredir, de ser reconhecido, de competir (ou colaborar) e de sentir aquela pequena descarga de dopamina ao completar um desafio.

Ideias malucas (ou nem tanto) pra sair da mesmice: o que é gamification em ação no seu escritório

Vamos ser criativos, porque copiar o Duolingo não vai ser tão fácil. O que é gamification na contabilidade exige um olhar adaptado à nossa realidade. Que tal um “programa de fidelidade” para clientes que indicam novos negócios?

Cada indicação convertida vira “créditos contábeis” ou desbloqueia um “nível de parceria” com algum benefício exclusivo. Para a coleta de dados, talvez um “checklist interativo” que vai ficando verdinho e dando um feedback positivo a cada documento enviado pelo cliente, com uma barra de progresso que mostra o quão perto ele está de “completar a missão fiscal do mês”.

E para a equipe? Que tal desafios trimestrais com temas específicos (ex: “Mestres do Compliance”, “Ninjas da Reconciliação”) com reconhecimento público e, quem sabe, um happy hour temático bancado pelo escritório para os “campeões”?

A chave é entender o que motiva seus clientes e sua equipe, e desenhar mecânicas que façam sentido, sem parecer forçado ou, pior, uma perda de tempo.

Lembre do Waze, que te faz sentir um herói por reportar um trânsito. Ou do feed infinito do Facebook/Instagram, que te prende na base da imprevisibilidade. São mecanismos de jogo aplicados fora dos jogos.

Implementando o o que é gamification com inteligência

Aqui não tem receita de bolo. Implementar gamification não é só instalar um plugin de pontos e esperar a mágica acontecer. Exige, antes de mais nada, entender por que você está fazendo isso.

Qual problema você quer resolver? Atraso na entrega de documentos? Baixo engajamento da equipe com treinamentos? Dificuldade em gerar indicações? Definido o objetivo, aí sim você pensa na mecânica.

E, crucialmente, o que é gamification bem feito foca na experiência do usuário (seja ele cliente ou colaborador). Tem que ser intuitivo, agregar valor (mesmo que seja só a sensação de progresso) e, principalmente, não pode atrapalhar o fluxo principal do trabalho.

Comece pequeno, teste, peça feedback. Talvez a primeira ideia seja um fiasco. Normal. Ajusta a rota, tenta de novo. É um processo de design centrado nas pessoas, não na tecnologia pela tecnologia. A criatividade aqui vale mais que um código complexo.

Desarmando o ceticismo e abraçando os benefícios

Eu sei, eu sei. Falar em “jogo” no universo contábil pode soar como querer misturar água e óleo, ou pior, como sugerir usar pantufas na reunião com a diretoria.

Mas pense bem: o mercado está aí, com projeções bilionárias para estratégias de gamification, não porque é “bonitinho”, mas porque funciona. Porque mexe com motivações humanas profundas. 

O que é gamification pode ser a diferença entre um cliente que só te procura quando o Leão ruge e um cliente que interage, envia as coisas no prazo e até te indica, porque a experiência de trabalhar com seu escritório é, de alguma forma, menos penosa, talvez até… agradável?

Para a equipe, pode ser o tempero que faltava para quebrar a monotonia e estimular um ambiente mais colaborativo e produtivo.

Onde o que é gamification entra na estratégia maior

Gamification não é uma ilha. Ela funciona melhor quando integrada a uma estratégia de marketing e comunicação bem pensada.

Pense em como usar esses elementos nos seus conteúdos (um quiz interativo sobre planejamento tributário, por exemplo?), nas suas redes sociais, no seu processo de onboarding de clientes. 

O que é gamification pode ser um excelente complemento para suas ações de inbound marketing, ajudando a nutrir leads de forma mais dinâmica ou a fortalecer o relacionamento com clientes atuais.

É mais uma ferramenta no seu arsenal para se diferenciar num mercado cada vez mais competitivo, mostrando que seu escritório não só entende de números, mas também entende de gente.

No final das contas, a contabilidade sempre terá seu lado sério e complexo. Mas quem disse que o processo não pode ter umas pitadas de engajamento extra, uns desafios estimulantes e umas recompensas que façam todo mundo – clientes e equipe – sentir que estão, de fato, jogando para ganhar?

Cansado de ver seus clientes e sua equipe jogando no modo “automático”? Quer descobrir como transformar a rotina contábil numa jornada mais engajadora (e lucrativa), usando a inteligência por trás dos jogos a seu favor?

Aqui no Meu Marketing Contábil, a gente não só entende de marketing para contadores, a gente pensa fora da caixa (ou melhor, fora do tabuleiro!). Chega de mesmice. 

Clique aqui e vamos conversar sobre como destravar o próximo nível do seu escritório. Sem chefão final, prometo. Ou talvez o Leão seja ele?

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