O CFC não é seu inimigo (só parece às vezes)

Entenda por que aquela sigla de três letras — CFC — é mais do que um carimbo no seu diploma e como ela pode ser, acredite se quiser, um trampolim para o seu escritório fazer barulho no mercado.

A vida do contador não é exatamente um passeio no parque. A faculdade te joga um monte de teoria, normas que parecem escritas em aramaico antigo e, de repente, PEI! Você cai no mundo real.

Um mundo onde o cliente acha que você faz mágica com o Leão, os prazos se multiplicam como coelhos e a concorrência… bem, a concorrência está aí, firme e forte, afiando as calculadoras.

No meio desse caos organizado (ou nem tanto), existe uma entidade pairando sobre tudo, tipo um olho que tudo vê. Falamos do Conselho Federal de Contabilidade. O famoso CFC.

O nome já causa um certo arrepio na espinha de alguns, né? Aquela sensação de “lá vem regra nova” ou “será que meu registro tá em dia?”. É compreensível. Ninguém gosta de se sentir vigiado o tempo todo.

Ok, mas quem manda nisso tudo? Entra o tal do CFC.

Primeiro, desmistificando: o CFC não é um bicho-papão burocrático criado só para complicar a sua vida (embora, às vezes, pareça). Pensa nele como uma autarquia. Uma palavra chique que significa, basicamente, que ele manda em si mesmo, define as regras do jogo contábil no Brasil.

A missão principal? Regulamentar e fiscalizar a profissão. Sim, fiscalizar.

Alguém tem que garantir que o pessoal não está fazendo contabilidade criativa demais, transformando prejuízo em lucro com uma canetada inspirada.

Essa estrutura não funciona sozinha, claro. Seria como tentar organizar uma festa junina nacionalmente a partir de um único escritório em Brasília. Impossível.

Por isso existem os braços regionais, os CRCs (Conselhos Regionais de Contabilidade), um em cada estado, cuidando do dia a dia da profissão mais de perto. É no CRC que você tira seu registro, aquela carteirinha que, convenhamos, é seu passaporte para o exercício legal da profissão.

Sem ela, você é só alguém que entende muito de débito e crédito, mas não pode assinar como contador. É o selo de “esse aqui sabe o que faz e está autorizado a fazer”. Isso, meu caro, vale ouro.

Traz credibilidade, confiança. Mostra pro cliente que você não é um aventureiro que fez um cursinho de fim de semana.

O CFC como… guia turístico exigente?

Tem gente que romantiza e fala que o CFC é tipo uma mãe para a contabilidade. Olha, com todo respeito, essa analogia me parece um pouco… forçada. Uma mãe se preocupa se você levou guarda-chuva.

O Conselho está mais para um guia turístico muito experiente e um tanto quanto rígido, daqueles que te leva pelos caminhos certos (as normas, as leis), aponta os perigos (as multas, as sanções) e, de vez em quando, até indica uns pontos turísticos interessantes (oportunidades de desenvolvimento).

A preocupação existe, sim. Mas é uma preocupação com a profissão como um todo. Manter o padrão elevado, garantir a ética, fazer com que a sociedade confie no trabalho do contador. Pensa bem: um mercado cheio de profissionais qualificados, jogando pelas mesmas regras (definidas lá pelo chefão, o CFC), é bom pra todo mundo. Valoriza quem trabalha direito, dificulta a vida dos picaretas e eleva a percepção do nosso trabalho.

Ninguém quer ser visto só como o “cara que faz imposto de renda”. Vocês são consultores, estrategistas, peças-chave na saúde financeira das empresas. E parte dessa imagem sólida vem dessa estrutura regulatória.

O Conselho não vai te ligar pra saber se você está se alimentando direito, mas ele fomenta, sim, o desenvolvimento. Cursos, palestras, eventos (hoje em dia, muitos online, graças à nossa amiga tecnologia que nos salva de ter que pegar trânsito).

São chances de aprender, de fazer networking (aquela palavra mágica que pode significar desde um café sem graça até fechar o contrato da sua vida). Ficar de olho no que o sistema CFC/CRC promove não é perda de tempo, é investimento.

Pode pintar uma ideia nova, uma parceria inesperada, um insight que muda o rumo do seu escritório.

Onde a estrutura do CFC abre portas inesperadas.

Aqui entra um ponto que muito contador deixa passar batido. Estar em conformidade com as regras do CFC é o primeiro passo para construir uma reputação sólida. Mas é só o começo. A verdadeira diferenciação acontece quando você usa essa base para ir além.

Pensa nos eventos e programas que o sistema promove. Não são só palestras chatas sobre a última mudança na legislação tributária (ok, às vezes são).

Podem ser discussões sobre tecnologia na contabilidade, gestão de escritórios, novas áreas de atuação. É ali que você pode pescar tendências, entender para onde o mercado está indo. Quem está só focado em cumprir a obrigação, perde essa visão mais ampla.

Estar ativo, participar, mostrar que você não é só mais um número de registro e que busca conhecimento e contribui para a classe… isso, meu amigo, vira marketing.

Marketing autêntico. Os clientes percebem. Os colegas percebem. Você começa a construir autoridade de um jeito que nenhum anúncio pago consegue replicar com a mesma força. É usar a estrutura a seu favor, não apenas como algo a ser obedecido. É jogar o jogo de forma inteligente.

Imagine a cena: você participa de um debate online promovido pelo seu CRC, faz uma pergunta pertinente, mostra que domina um assunto específico. Alguém do outro lado da tela, um potencial cliente ou parceiro, nota. Pronto.

Uma semente foi plantada. Isso não acontece se você estiver escondido atrás da pilha de DARFs, só esperando a próxima regra do CFC chegar por e-mail.

Tudo é sobre fazer barulho (do jeito certo)

Agora chegamos ao ponto mais importante. Ter o registro no CRC, seguir as diretrizes do Conselho Federal, manter tudo em ordem… isso é o básico. É como ter a carteira de motorista para dirigir.

Não te faz um piloto de Fórmula 1, apenas te autoriza a circular sem ser preso. No mundo dos negócios contábeis, a competição é acirrada. Todo mundo (ou quase todo mundo) tem o mesmo carimbo. O que te diferencia?

Aí que a gente entra. Nós, do Meu Marketing Contábil, vivemos e respiramos essa realidade. Sabemos que só a competência técnica, por mais impecável que seja, muitas vezes não basta para atrair e reter os clientes que você deseja.

Você precisa ser visto. Precisa comunicar seu valor. Precisa mostrar por que seu escritório é a escolha certa, e não o do vizinho que talvez até cobre mais barato (mas entrega menos valor, a gente sabe).

A estrutura do CFC te dá a licença para operar, a credibilidade inicial. Mas transformar essa licença em um negócio próspero, que cresce e se destaca? Isso exige estratégia, comunicação, posicionamento. Exige fazer barulho, mas do jeito certo. Um barulho inteligente, direcionado, que mostre sua expertise e atraia as oportunidades certas.

Cansado de ser apenas mais um registro brilhando na parede?

Seu conhecimento técnico é inquestionável, suas planilhas são impecáveis, e o Leão até te respeita.

Mas… e o mercado? Ele sabe o quão bom você realmente é? Se a resposta for “talvez não tanto quanto eu gostaria”, talvez seja a hora de dar um passo além da conformidade.

Aqui no Meu Marketing Contábil, a gente não vai te ensinar a calcular o ICMS-ST (você já é craque nisso!). Nossa praia é outra: fazer o mercado perceber o seu valor.

Transformar sua expertise técnica em uma marca forte, que atrai os clientes certos e te posiciona como autoridade. Chega de ser o segredo mais bem guardado da contabilidade.

Que tal a gente bater um papo sobre como fazer seu escritório sair da sombra das regulamentações e brilhar sob os holofotes do mercado?

 Sem jargão de marketing complicado, só estratégia que funciona para contador. Clica aqui, ou nos mande um sinal de fumaça e vamos conversar sobre como fazer seu negócio contábil decolar de verdade.

Porque ter o carimbo do CFC é obrigatório, mas fazer sucesso com ele é uma escolha estratégica.

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