Oportunidade tributária para escritório de contabilidade

Oportunidade tributária para escritório de contabilidade

Com o fim da desoneração da folha em 2025, seu escritório de contabilidade tem a chance de resgatar até 30% do caixa perdido em tributos — e se consolidar como estratégicos nas empresas.

“A única certeza na vida são a morte e os impostos”, dizem por aí. Mas e se nós te contarmos que a segunda parte dessa equação para o seu escritório de contabilidade está mais para roleta russa do que para destino inevitável? 

Pois é, meu caro contador — sim, você aí, mergulhado em guias, planilhas e um café que já esfriou há três declarações do Simples Nacional.

Enquanto o Brasil insiste em manter um sistema tributário que faz o cubo mágico parecer brinquedo de criança, as empresas seguem pagando mais tributos do que deveriam. 

Não por generosidade, claro, mas por pura impossibilidade de ultrapassar esse labirinto fiscal sem um dia que dure 72h — ou, digamos, sem um profissional como você.  

Vamos começar com um número que deveria estampar camisetas em todo o país: 99% das empresas pagam impostos a mais. Sim, você leu certo. É como se o leão da Receita Federal estivesse com fome — e todo mundo, de microempresa a conglomerado, estivesse servindo o prato.

O levantamento do Grupo AG Capital não mente: estamos falando de um erro crônico que drena até 30% da liquidez das empresas.

Traduzindo para o português claro: é dinheiro que poderia estar virando investimento, folha de pagamento em dia ou, quem sabe, um happy hour sem torrar o cartão corporativo.  

MAS POR QUE ISSO ACONTECE?

A resposta é tão óbvia quanto dolorosa: o Brasil tem mais normas tributárias do que episódios de Chaves. São dezenas de milhares de normas e leis, além de uma complexidade que faz até o mais competente dos contadores pensar em virar monge tibetano. 

Douglas Farah, co-CEO do AG Capital, resume com a delicadeza de um alfinete no balão: “Menos de 1% das empresas estão 100% em conformidade”. Ou seja: errar não é exceção — é regra. E aqui, meu caro contador, está sua mina de ouro.  

IMAGINE A CENA

Uma empresa média, digamos, do ramo de transporte. Todo mês, o contador enfrenta a batalha épica de calcular INSS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL… Só que, entre uma portaria e um ajuste da LC 123/2006, um erro de cálculo acontece. R$ 6.000 viram R$ 12.000 no DARF. Ninguém percebe. O tempo passa. O dinheiro some. Até que, cinco anos depois, alguém descobre que aquele dinheiro poderia estar rendendo juros — ou pagando folha. 

A boa notícia? A Receita Federal já devolveu R$ 250 bilhões em tributos pagos a maior só em 2023. Isso representa 208 estádios do Maracanã. A má? A maioria das empresas ainda trata revisão tributária como quem encara dieta, usando a lógica do: “amanhã eu faço”. Só que, com as mudanças de 2025 batendo na porta — adeus, desoneração da folha! —, esse “depois” virou “ontem”.

FALANDO EM 2025…

Prepare o lencinho. Desde de janeiro, setores como tecnologia e construção civil — que estavam blindados da contribuição patronal de 20% — começaram a pagar 5%, subindo até 20% em 2029. 

Tradução: um aumento gradual que vai doer mais que atualização do Imposto de Renda sem dedução. Se sua cliente é uma startup que contrata 50 desenvolvedores por mês, ela está prestes a descobrir que “escalabilidade” tem um preço — e ele vem em 12 parcelas de lágrimas. 

MAS CALMA, NEM TUDO ESTÁ PERDIDO.

Enquanto o governo aperta o cerco, você pode ser o escritório de contabilidade que pode salvar seus clientes. Como? Transformando revisão tributária de “serviço chato” em estratégia de sobrevivência. Vamos aos fatos:

1. Recuperação de tributos não é luxo

Empresas com folha acima de R$ 800 mil/mês podem recuperar até 30% dos custos. Isso é dinheiro que volta para o caixa, não para o bolso do Leão.

2. Pequenas empresas estão acordando.

Se 80% das listadas na B3 já fazem revisão, o próximo passo é a Padaria do Zé perceber que pagou INSS a mais. Spoiler: ele vai precisar de você.

3. A Receita está facilitando.

Com processos digitais e prazos mais claros, restituir valores indevidos está menos burocrático que conseguir um empréstimo no banco.

AGORA, A PERGUNTA QUE VALE UM HONORÁRIO: Como transformar essa bomba-relógio fiscal em oportunidade para seu escritório de contabilidade?

Em um mercado onde a maioria esmagadora das empresas está se asfixiando em impostos, sua expertise é o respirador. Como um escritório de contabilidade, ofereça diagnósticos gratuitos (sim, aquela velha tática do “só olhar rapidinho”), mostre números concretos — “Olha aqui, Dona Maria: nos últimos 5 anos, seu salão pagou R$ 18 mil a mais no PIS”

SEGUNDO, SEJA O DETETIVE DOS NÚMEROS. Lembra daquela velha máxima “não existe almoço grátis”? Pois bem: no Brasil, não existe empresa sem crédito tributário. Desde erros básicos até cálculos mal feitos do Simples Nacional, sempre há algo a recuperar. Sua missão é garimpar — e garantir que o cliente saiba que cada centavo resgatado é vitória dele, com seu nome no histórico.

TERCEIRO, ANTECIPE O APOCALIPSE. Converse com clientes dos setores afetados pelo fim da desoneração. Mostre planilhas, simulações e gráficos — tudo para provar que, sem ajuste tributário, o lucro deles vai usar muleta. Ofereça pacotes de “blindagem fiscal” ou “revisão preventiva”. Nomeie como quiser, mas venda a ideia de que tempo é dinheiro — literalmente.

QUARTO, USE A TECNOLOGIA A SEU FAVOR. Ferramentas de automação fiscal são aliadas. Indicar um software que identifique discrepâncias? Ótimo. Oferecer consultoria para interpretar os dados? Melhor ainda. Lembre-se: robô faz cálculo; escritório de contabilidade faz estratégia.

QUINTO (E MAIS IMPORTANTE), VENDA RESULTADOS, NÃO HORAS. Nada de “R$ 200 por declaração”. Cobrar por porcentagem do valor recuperado? Agora estamos falando.

MAS ATENÇÃO: Revisão tributária não é terra sem dono. Com a febre de startups fiscais e apps que prometem “imposto fácil”, sua vantagem está na autoridade. Você conhece o CNPJ do cliente, a história tributária, as manhas do sistema.

Use isso. Faça webinars e e-books explicando as mudanças de 2025, escreva artigos no LinkedIn desmistificando a LC 123/2006, vire o influencer dos impostos que ninguém sabia que precisava.

NO FIM DAS CONTAS, a maior lição é esta: em um país onde até o pagamento certo de impostos parece milagre, sua função vai além de calcular — é educar, prevenir e, quando necessário, resgatar.

E se tudo isso parecer exagero, lembre-se: enquanto você lê este texto, alguma empresa está pagando 0,5% a mais de CSLL por um erro besta. São R$ 5 mil aqui, R$ 10 mil ali… No ano, vira uma BMW Série 3. Ou, no caso do Brasil, um Uno 2012 com ar-condicionado (que, convenhamos, já é lucro).

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